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Dia Nacional da Música Clássica celebra o legado de Villa-Lobos

Redação 2 by Redação 2
5 de maio de 2022
Tempo de 7 Minutos de leitura
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O ano era 2005. Na ocasião, a revista cultural Viva Música propôs a criação de um dia em homenagem à música clássica no Brasil. De acordo com a editora da publicação, Heloisa Fischer, tudo começou com uma constatação: ao contrário de outros gêneros, a música clássica não tinha um dia nacional de celebração.

“A ideia de propor esse dia nasceu de uma constatação nossa lá do Viva Música. Meu sócio, Luiz Alfredo Morais, que me chamou atenção. Ele disse ‘porque não tem o dia da música clássica’ e eu falei ‘eu acho que não tem porque o pessoal ainda não pensou nisso, vamos propor então’. E foi assim que nasceu a ideia”, relata.

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Para decidir qual seria a melhor data, foi lançada uma consulta a profissionais do setor. Com o apoio de veículos como a MEC FM e a rádioCultura FM, a consulta se expandiu a amantes do gênero. Com quase metade dos 7 mil votos totais, a data do nascimento do compositor Heitor Villa-Lobos (5 de março) foi a escolhida. A data foi incluída no calendário da cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro e, em 2009, um decreto do governo federal instituía a data nacionalmente.

Villa-Lobos em Paris, na apresentação de ‘Descobrimento do Brasil’, com a Orquestra Nacional e o Coro da Radiodifusão Francesa. Imagem de 28 de fevereiro de 1952.
Villa-Lobos em Paris, na apresentação de ‘Descobrimento do Brasil’, com a Orquestra Nacional e o Coro da Radiodifusão Francesa. Imagem de 28 de fevereiro de 1952. – Foto cedida pelo Museu Villa-Lobos/Arquivo

Desde então, o dia 5 de março é o Dia Nacional da Música Clássica. Para Heloisa, a data ajuda na divulgação do gênero e é uma justa homenagem a Villa-Lobos. “O dia ajuda a promover a música clássica e aumenta a visibilidade nos meios de comunicação.  A homenagem é justa. Villa-Lobos é o grande nome da música clássica no Brasil e um dos maiores nomes das Américas. É um gigante e representa muito bem o Brasil”, diz. Confira a programação especial veiculada na Rádio MEC para marcar o dia.

A opinião de Heloísa é endossada por nomes de peso da música erudita nacional. Presidente da Academia Brasileira de Música (instituição que, por sinal, foi fundada por Villa-Lobos) e diretor da Sala Cecília Meirelles, o maestro João Guilherme Ripper destaca a importância de uma data para celebrar a música clássica brasileira e Villa-Lobos. “Villa-Lobos sintetiza a musicalidade brasileira. A obra sintetiza as vertentes europeia, africana, indígena. Isso tudo encontrou nele um gênio que colocou na pauta de uma forma realmente maravilhosa essa música que tanto nos representa”, afirma.

Ripper lembra que a influência de Villa-Lobos, que também era um “chorão” (músico de chorinho), também se estendeu à música popular do Brasil. “Ele encontrou um contraponto do violão no choro e a música de bar. A harmonia tem consequências na música popular. Quanto de Villa-Lobos nós encontramos em Tom Jobim?”, diz.

Confira o depoimento, em vídeo, de João Guilherme Ripper:

https://www.youtube.com/embed/agQkXIE3JDI

Para o compositor Henrique Machado, vencedor do Festival da Música Rádio MECde 2017, o caráter da obra de Villa-Lobos torna mais justa ainda a homenagem: “Villa-Lobos tinha um lado nacionalista. De trazer paisagens em suas composições. Então nada mais justo para um compositor que tinha o nacionalismo em suas obras ter o Dia Nacional da Música Clássica comemorado no dia do nascimento dele”.

Machado também relembra que a obra de Villa-Lobos ajudou no aprimoramento de sua técnica musical. “Tocar uma composição de Villa-Lobos é sinal de ter um nível mais avançado automaticamente. Porque, geralmente, não são peças fáceis de se realizar. Acaba servindo para medir o quão avançado um instrumentista é”, diz.

O músico, porém, destaca que o legado de Villa-Lobos vai muito além da técnica. “Pelo manuscrito dele, você vê o sentimento falando mais alto. Se você tem uma peça técnica, OK. Mas se tem uma peça com sentimento, é essa que toca o público. As músicas do Villa-Lobos tinham muito disso. Era um bom equilíbrio entre a parte técnica e sentimental. Até hoje eu escuto Melodia Sentimental e vou juntinho com a melodia do começo. E quando eu ouço a Valsa da Dor, eu choro. Eu sinto a dor da melodia”, relata.

Villa-Lobos em 19 de novembro de 1940 (imagem com dedicatória escrita à esposa, Arminda)

Villa-Lobos, em 19 de novembro de 1940 (imagem com dedicatória escrita à esposa, Arminda) – Foto cedida pelo Museu Villa-Lobos/Arquivo

Homenageado no Dia Nacional da Música, Heitor Villa-Lobos nasceu em 5 de março de 1887, no Rio de Janeiro. Ele compôs, durante a vida, quase duas mil obras, dentre Bachianas Brasileiras, choros, concertos e obras para violão. Villa-Lobos morreu em 17 de novembro de 1959, também no Rio de Janeiro.

Para além de Villa-Lobos, dez clássicos da música clássica

Embora o Dia Nacional da Música Clássica homenageie o nascimento de Heitor Villa-Lobos, engana-se quem pensa que o gênero se limita ao compositor. A prova disso está em uma playlist de “clássicos da música clássica brasileira”, selecionada pela Rádio MEC. Na lista, há composições do século 19 até músicas contemporâneas. As obras estão em ordem cronológica. Confira:

1) Te Deum – Padre José Maurício Nunes Garcia




https://www.youtube.com/embed/Trcz_hRyGz0

2) Ópera O Guarani – Carlos Gomes

https://www.youtube.com/embed/UWpBrLioxIk

3) Obras para piano – Glauco Velasquez

https://www.youtube.com/embed/zhxvrDz_tSM

4) Série Brasileira – Alberto Nepomuceno

https://www.youtube.com/embed/VD-ebRqDRPo

5) Bachianas Brasileiras – Heitor Villa-Lobos

https://www.youtube.com/embed/rCpyaIb9T5U

6) Choros – Heitor Villa-Lobos

https://www.youtube.com/embed/VZjv4l9IUuw

7) Obra para violão – Heitor Villa-Lobos

https://www.youtube.com/embed/huzXwAn8cMo

8) Maracatu do Chico Rei – Francisco Mignone

https://www.youtube.com/embed/9tTyOqHmfOk

9) Piedade – João Guilherme Ripper

https://www.youtube.com/embed/Lt94HcARTo0

10) Scherzo da Sinfonia nº1 em Sol Menor – Henrique Machado

https://www.youtube.com/embed/OydJufq9cac

Edição: Nathália Mendes

Agência Brasil

 

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